O Contador, nas circunstâncias que estamos vivendo de pandemia do coronavírus, tem exercido um papel preponderante para o desenvolvimento da economia. Nesta data que comemoramos o Dia do Contador, temos motivos para refletir que esse profissional sempre foi fundamental, como protagonista em gerar informações úteis e essenciais para o sucesso de qualquer negócio. Não existe empresa vitoriosa sem Contabilidade e, por consequência, é o profissional da área que conduz ao sucesso empresarial.

Com base na essencialidade dos nossos serviços, precisamos, como profissionais de Contabilidade, observar alguns detalhes que irão nos conduzir ao sucesso. Luiz Gasparetto afirma que “Tudo tem começo e meio. O Fim só existe para quem não percebe o recomeço”. E o momento atual de crise pode nos ajudar a recomeçar se for preciso, sermos resilientes e repensarmos o que é essencial. Vamos aproveitar essa crise e recomeçar, ou ter a possibilidade de fazer algo novo. A vida não tem dublê. Colegas contadores e contadoras, vamos ampliar os nossos conhecimentos através da educação continuada. A crise também pode mostrar as nossas fragilidades, porém também nos conduz à mudança de mentalidade, a ver as coisas com uma escuta e olhar atento. Deixemos de lado o medo e assumamos riscos sempre na busca do crescimento pessoal e profissional.

Como profissionais da Contabilidade nos dias atuais, para potencializar os nossos resultados, precisamos ter uma visão sistêmica, ou seja, compreender o todo e entender os cenários. Ter análise crítica dos relatórios que geramos para as empresas sobre o negócio. Ter espírito inovador e estratégico. O profissional da Contabilidade precisa desenvolver competências tecnológicas, saber solucionar problemas, trabalhar em equipe e desenvolver um pensamento transdisciplinar.

Não poderia deixar neste Dia do Contador de falar de um assunto que por certo sempre fará um diferencial na vida profissional de qualquer indivíduo. Me refiro à Ética, tão necessária ao Contador(a), lembrando sempre que a ética fundamenta-se, precipuamente, no respeito à pessoa humana. Assim, para se falar de Ética, é condição sine qua non esclarecer que não se trata de algo novo, tão pouco de algo que esteja, agora, na moda. Ela surgiu desde quando o homem despertou para sua condição de um ser racional e livre, porém, para conviver em sociedade, era preciso assumir responsabilidades e, sobretudo, respeitar o espaço do seu semelhante.

Não será preciso nos vestir das indumentárias de “Dom Quixote” e nem do seu fiel escudeiro “Sancho Pança”, nem tão pouco sermos quixotescos em defesa da Ética, porém não poderíamos deixar de registrar que o estudo da ética marcará o seu território, o seu lugar, convergindo e divergindo de algumas formas na condução da possível aprendizagem do outro, fazendo com que os indivíduos aprendam a conviver em sociedade de forma honesta e justa nas suas relações. Percebo em muitos colegas um dispersar desta atitude e isso identifica a perda de valores básicos de civilidade e respeito mútuo ao colega.

Atualmente, as questões dos valores absolutos têm sido desprezadas, dando lugar ao relativismo exacerbado. Precisamos transitar com essas questões e nos posicionarmos corretamente, se soubermos observar os princípios éticos que transcendem espaço, temporalidade e atitudes individualistas ou de grupos minoritários para interesses particulares.

As questões éticas são caracterizadas pela sua generalidade. Por exemplo, se na vida real um indivíduo enfrentar uma determinada situação, deverá resolver por si mesmo, contando com a ajuda de uma norma que reconhece a situação e procurando agir de maneira que sua ação possa ser moralmente valiosa. Diante do exposto, se fizer a tentativa de que a ética resolva questões concretas será frustrante, pois a ética poderá dizer-lhe, em geral, o que é um comportamento pautado por normas, ou o que nas palavras de Vasquez (1998,p.7) “consiste o fim – o Bom – visado pelo comportamento moral, do qual faz parte o procedimento do indivíduo concreto ou de todos”. A ética baliza aqueles que possuem valores de respeito, honestidade, empatia e outras virtudes que possam fazer com que as suas atitudes revelem o seu caráter. A forma como agimos revela quem somos.

Estava escrevendo esse texto e refletindo que temos muita mais a somar de coisas positivas na nossa profissão do que negativas. A gratidão é um ato de nobreza. Colegas contadores e contadoras, neste dia vamos agradecer primeiro pelo dom da vida. Diante de tantas mortes que vivenciamos nesses dias de pandemia, termos a nossa vida preservada é motivo de celebração. Depois, agradecer pela profissão escolhida, tão nobre e que a cada dia tem se mostrado fundamental para o desenvolvimento econômico de qualquer país. Somos agentes de transformação da sociedade. Quero agradecer também aos colegas de profissão, com quem sempre devemos ter respeito e companheirismo um com o outro, aumentando a nossa rede de relacionamentos.

Enfim, que tenhamos mais atitude e menos palavras, menos discurso e mais ação em nossas vidas pessoais e profissionais. Feliz Dia do Contador. GRATIDÃO!

Contador Antônio Carlos Ribeiro da Silva
Presidente do CRCBA

Publicado por Comunicação CRCBA em 22 de setembro de 2020

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